sem movimento foi que eles se despediram. Quase não houveram palavras. Na verdade, foi o silêncio que deu nome a tudo. E os olhos, os olhos falaram. Não havia mais o que salvar, não tinha mais porque ficar, nem porque arriscar. Definitivamente, havia chegado a hora de ir embora.Talvez, ela se lembrasse do passado. Ela queria tudo àquilo de volta.Talvez, na cabeça dele, só quisesse o resto da vida com ela. Não dava.
- Éramos cheios de amor e esperança. Você gostaria de reconstruir tudo isso agora? Você gostaria de desistir e largar tudo? – perguntou ele, quase sem voz. Não houve resposta. Ela derrubou a ultima lágrima e foi. Ele ficou a observar e em poucos minutos, não a via mais. E pra ele, não havia mais motivo. Acabou.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
e naquela rua
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